Pegou na minha mão e o céu abriu-se diante de nós entre raios de luz.
Sabia que estava a sonhar mas estava a adorar tudo aquilo que via, ouvia, sentia e cheirava.
Não cheirava a Eter, não se viam lágrimas, não se ouviam gritos.
Cheirava a mar e a luz, ouviam-se as ondas e vento, e a leve brisa que se sentia aliviava o quente do sol.
Eramos só nós...nós e a paz em nossa volta.
A tua mão estava igual, velhinha mas igual à mão que sempre agarrei, com o mesmo toque e a mesma suavidade de todos os dias.
Não senti raiva, nem medo, nem alegria. Não senti nada pela primeira vez na vida. É estranho não se sentir nada... mas é bom, é reconfortante.
Não vieste para que me despedisse, nunca precisarei de me despedir.
Não vieste para me dar nada, não preciso de nada para te recordar.
Vieste porque sabias que precisava de sentir que estavas viva, e estás.
É isso que me conforta, saber que viver é muito mais do que ter um coração que bate e um cérebro que não pára de pensar.
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